O instituto nacional de estatística francês (INSEE) anunciou que a taxa é a mais baixa desde o início de 2008, quando os efeitos da crise financeira estavam apenas a começar a fazer-se sentir.
O ritmo da queda da taxa de desemprego em França entre janeiro e março (uma décima de ponto percentual) foi claramente inferior à do trimestre anterior, quando a queda tinha sido de seis décimas de ponto percentual, sublinhou o INSEE num comunicado.
Em termos absolutos, o número de desempregados caiu 18.000 nos primeiros três meses do ano para 2,2 milhões.
Por grupo etário, o desemprego aumentou três décimas de ponto entre os jovens dos 15-24 anos, para 16,3%, embora esta se tenha seguido a uma queda acentuada de 3,5 pontos nos últimos três meses de 2021.
Pelo contrário, caiu duas décimas no grupo etário 25-49, para 6,6%, e uma décima para os que têm 50 ou mais anos, para 5,6%.
A taxa de desemprego dos homens, que caiu duas décimas de ponto percentual, estava ao nível da das mulheres, que se manteve estável em 7,3%.
Uma das promessas de Emmanuel Macron na campanha das eleições presidenciais em abril foi conseguir o pleno emprego em França, o que, defendeu, significaria reduzir o desemprego no seu novo mandato tanto como nos seus primeiros cinco anos no Eliseu, ou seja, em mais de dois pontos percentuais.
Na prática, isto significaria uma taxa de desemprego de menos de 5,3% da população ativa.
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