A lei dará aos ucranianos que "residem temporariamente" na Polónia "as mesmas oportunidades que os polacos", disse Volodymyr Zelensky, num discurso.
A ofensiva militar lançada pela Rússia na Ucrânia em 24 de fevereiro já causou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas das suas casas, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Mais de seis milhões fugiram para os países vizinhos, com a grande maioria a dirigir-se para a Polónia.
No dia em que o Presidente polaco, Andrzej Duda, visitou Kiev, Zelensky disse ainda que o país vai introduzir um controlo aduaneiro conjunto com a Polónia.
"Isso acelerará significativamente os procedimentos de fronteira. Eliminará a maioria dos riscos de corrupção. Mas também é o início da nossa integração na área aduaneira comum da União Europeia. É um processo verdadeiramente histórico", disse Zelensky.
Numa conferência de imprensa conjunta com Duda, o Presidente ucraniano reiterou a esperança de que, em junho, a Ucrânia obtenha o estatuto de candidato à UE.
"Pessoalmente, não descansarei até que a Ucrânia passe a ser membro da União Europeia", afirmou Andrzej Duda.
Mais tarde, em conferência de imprensa, o chefe de Estado polaco pediu aos líderes da UE e destacou o grande significado psicológico e político de conceder à Ucrânia o estatuto de candidato na reunião do Conselho Europeu, que se realiza em final de junho.
Leia Também: Guerra impulsiona recorde de deslocados para 100 milhões de pessoas