"Os terroristas abriram fogo contra as Forças Armadas, o que resultou na morte de dez terroristas muito perigosos" que possuíam várias armas e munições, indicou num comunicado o porta-voz do exército egípcio, Gharib Abdelhafez, citado pela agência Efe.
De acordo com o porta-voz, a operação deu-se depois do exército descobrir um "refúgio de terroristas" em que estavam entrincheirados alguns dos extremistas, sem dar mais detalhes sobre a data da operação.
Além dos dez supostos terroristas, os militares detiveram outro suspeito ferido "antes que pudesse escapar", e a quem foram aplicadas "as medidas legais por parte das autoridades competentes", refere o comunicado.
O exército egípcio intensificou este mês a sua campanha contra os extremistas no Sinai, depois de confirmada a morte de pelo menos 16 militares em ações reivindicadas pelo Estado Islâmico.
Mais de 3.200 pessoas morreram e mais de 12 mil ficaram feridas na sequência de confrontos com células terroristas desde 2013 em todo o Egito, segundo dados revelados recentemente pelo presidente egípcio, Abdelfatah al Sisi.
As forças egípcias levam a cabo desde 2018 uma campanha contra o terrorismo no centro e norte da península do Sinai, onde se estabeleceram grupos radicais.
Leia Também: Fundação Mo Ibrahim. COP27 deve ter em conta "especificidade" de África