Nova Iorque estuda instalação de detetores de armas no metro
Ataques têm aumentando, criando sensação de insegurança nos passageiros.
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Mundo Nova Iorque
Após o tiroteio que, na manhã do dia 12 de abril, lançou o pânico no metro de Brooklyn, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, explora-se agora a ideia de instalar nas estações tecnologia capaz de detetar alguém que transporte consigo uma arma, antes que tenha oportunidade de a usar.
Segundo a Associated Press, a ideia surgiu através do ‘mayor’ de Nova Iorque, Eric Adams, que também trabalhou como polícia, e que explicou que esta triagem não seria semelhante àquela que é feita nos ‘checkpoints’ dos aeroportos, por exemplo, uma vez que há 472 estações.
O sistema usaria sensores capazes de detetar metal, mas também de identificar a forma de objetos, como uma arma, enquanto as pessoas passam ininterruptamente. Esta tecnologia já existe em alguns estádios e parques temáticos nos Estados Unidos.
Contudo, especialistas em segurança dizem que a instalação deste tipo de tecnologia no metro seria difícil. Em causa não está o sistema, mas o facto de este tipo de tecnologia necessitar de ser acompanhado por um operador humano.
“Logisticamente, seria um pesadelo”, disse James Dooley, capitão aposentado do Departamento de Polícia de Nova York, citado pela agência noticiosa “Temos centenas de estações e colocar alguém em cada entrada de cada estação é logisticamente impossível”, notou.
É de realçar que estas soluções começaram a ser procuradas sobretudo depois de o suspeito Frank R. James ferir 23 pessoas no metro de Brooklyn. O homem abriu fogo e atirou bombas de fumo sobre a multidão. Dez pessoas foram atingidas pelos disparos e as restantes ficaram feridas durante a fuga frenética. Cerca de um mês depois, a 22 de maio, outro homem matou a tiro um passageiro também no metro.
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