Dez adolescentes acusados de homicídio de jovem de 18 anos no Reino Unido
Os jovens, com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos, serão condenados em agosto.
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Mundo Crime
Dez adolescentes foram considerados culpados de assassinar um jovem de 18 anos no Reino Unido.
Jack Woodley sofreu uma facada fatal ao ser esmurrado e pontapeado em Tyne and Wear, a 16 de outubro de 2021, quando voltava a pé de uma feira de diversões.
Foi "cercado e isolado" pelo grupo, que lhe eram estranhos, e perseguido por um beco ao lado de um pub.
Os jovens, com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos, serão condenados em agosto.
No início do julgamento em março, os rapazes negaram todos as acusações de homicídio e homicídio involuntário, à excepção de um jovem de 15 anos que admitiu homicídio involuntário. Nenhum deles pode ser identificado por razões legais, noticia a BBC.
Os jurados demoraram mais de três dias a chegar aos seus veredictos unânimes e ao serem lidos vários dos arguidos pareceram chocados e angustiados, agarrando as suas cabeças e balançando para trás e para a frente.
Woodley foi desafiado para uma "luta um contra um" mas recusou. Depois, ele e os seus quatro amigos foram seguidos por cerca de 30 jovens enquanto caminhavam para o centro da cidade.
A certo ponto, um rapaz de 16 anos correu por trás e deu-lhe um murro na cabeça. Outros separaram-no dos seus amigos e juntaram-se ao assalto, tendo tapado a cabeça momentos antes.
No meio do frenesim dos socos e pontapés, houve gritos e um rapaz de 15 anos puxou uma faca e apunhalou Woodley pelas costas.
O rapaz com a faca fugiu mas o resto continuou a desferir golpes sobre o jovem, perseguindo- o até um beco onde o ataque foi retomado.
Os jurados disseram que o grupo "impediu-o de fugir e outras pessoas de o ajudar". Testemunhas descreveram a cena como se fossem animais a atacar um pedaço de carne, com uma mulher a dizer ao júri que parecia ser uma tentativa deliberada de matar.
A ofensiva durou pouco mais de um minuto. Woodley recebeu socorros mas nunca recuperou a consciência e morreu no dia seguinte.
A inspectora Joanne Brooks da Polícia de Northumbria disse que o caso mostrou as "consequências devastadoras" do porte de armas.
"Dezenas de vidas foram destruídas pelo que aconteceu naquela noite", disse.
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