"É muito importante encontrar uma solução antes da cimeira de Madrid, porque acho que este é o momento. Se não resolvermos essas questões antes de Madrid, há o risco de a situação ficar congelada por algum tempo", disse Marin, numa conferência de imprensa, em Bommersvik (Suécia), referindo-se ao veto da Turquia às entradas da Suécia e da Finlândia na Aliança.
Ambos os países apresentaram o seu pedido de adesão em meados de maio, que deve ser aprovado por todos os membros, mas que a Turquia vetou esta pretensão, alegando que ps governos da Finlândia e da Suécia não têm sido suficientemente duros com o movimento terrorista curdo.
Marin acredita que se trata de um "mal-entendidos", que as delegações diplomáticas dos seus países estão a tentar esclarecer nas negociações que mantêm com Ancara, e que, por agora, não produziram resultados.
"Também é responsabilidade da Turquia encontrar soluções nesta fase", disse Marin, que lembrou que, até este momento, Ancara não vira nenhum problema na adesão daqueles dois países nórdicos.
Hoje, também, a primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, mostrou-se esperançosa numa solução para este problema antes da cimeira de Madrid, embora, na segunda-feira, tanto ela como o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, tenham dito que não havia prazos para as negociações.
"É claro que queremos que este processo seja ágil. Muitos países da NATO percebem que a Aliança será mais forte com a Suécia e a Finlândia como membros", disse Andersson, após ter participado numa reunião de líderes social-democratas nórdicos.
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