O 'capacete azul' "fazia parte do contingente guineense" da Minusma, disse à agência France-Presse (AFP) um funcionário da missão de manutenção da paz das Nações Unidas no Mali, sob anonimato.
"Ele foi ferido e sucumbiu aos ferimentos no nosso hospital em Kidal", acrescentou.
Esta nova morte surge num contexto de negociações tensas sobre a renovação do mandato da Minusma, a missão de paz da ONU que sofreu o maior número de perdas humanas.
Dispositivos explosivos improvisados são uma das armas escolhidas pelos insurgentes contra a Minusma, bem como contra as forças malianas, matando também, com regularidade, muitos civis.
Attristé par la mort ce matin, à #Kidal, d’1 de nos #casquesbleus qui a sauté sur 1 #mine alors qu’il participait à 1 patrouille. Terrible nouvelle qui vient allonger la longue liste de nos collègues ayant perdu la vie dans le cours de leur service au #Mali. #ServiceandSacrifice
— El-Ghassim Wane (@elghassimw) June 19, 2022
O Mali, um país pobre e sem litoral e que se situa no coração do Sahel, foi palco de dois golpes militares em agosto de 2020 e maio de 2021.
A crise política coexiste com uma grave crise de segurança que se vive desde 2012 no país, havendo tentativas de sublevação por parte de separatistas e 'jihadistas' no norte do Mali.
O país é atualmente governado por uma junta que se afastou da França e dos seus parceiros e que se voltou para a Rússia na tentativa de impedir a expansão do extremismo islâmico, que se espalhou para o centro, bem como para o Burkina Faso e o Níger.
Esta violência causou milhares de mortes entre civis e militares, bem como centenas de milhares de pessoas deslocadas.
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