"Esta manhã, o inimigo atacou as plataformas de perfuração de Chernomorneftegaz. Estou em contacto com os nossos colegas do Ministério da Defesa e (serviços especiais) do FSB. Estamos a tentar salvar pessoas", disse o governador da região, Sergei Aksionov, através da rede social Telegram.
Das 12 pessoas que estavam na plataforma na altura do ataque "cinco foram resgatadas, três das quais feridas" e "a procura pelas restantes continua", acrescentou o governador da Crimeia, instalado em Moscovo após a anexação desta península pela Rússia em 2014.
A situação foi confirmada pelo deputado ucraniano Alexei Goncharenko também através da rede social Telegram, segundo o qual "o ataque de mísseis às plataformas reduziu a produção de gás russo no mar Negro".
A empresa Chernomorneftegaz, nacionalizada em 2014 pelas autoridades pró-russas da Crimeia, explora depósitos nas plataformas 'offshore' do Mar Negro e do mar de Azov.
As plataformas nacionalizadas, nas quais os militares russos alegadamente instalaram sistemas de radar, estão localizadas a 100 quilómetros da cidade portuária ucraniana de Odessa e a 150 quilómetros da Crimeia.
A Rússia lançou uma ofensiva militar na Ucrânia a 24 de fevereiro que ainda perdura, concentrando-se atualmente sobretudo no leste do país.
A ofensiva russa na Ucrânia foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para apoiar Kiev e com o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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