De 38 anos, Espen Andersen Bråthen, aterrorizou a pacata cidade de Kongsberg, no sudeste da Noruega, a 13 de outubro, quando atacou várias pessoas com um arco e flechas dentro e fora de um supermercado e de seguida esfaqueou outras cinco pessoas até à morte.
O arguido, que sofre de uma doença mental há vários anos, confessou-se culpado dos cinco homicídios e das 11 tentativas de homicídio no início do seu julgamento na cidade de Hokksund, a 18 de maio.
De acordo com os juízes, "o arguido aparentava claramente problemas de compreensão e de funcionamento devido à sua condição" no momento do ataque.
"O tribunal considera, portanto, que o arguido não pode ser responsabilizado criminalmente por nenhuma das acusações", continuaram.
A decisão de submeter Bråthen a tratamento psiquiátrico era o resultado mais esperado do julgamento, já que tanto a acusação como a defesa tinham concordado em internar o condenado numa instituição especializada em vez de lhe atribuir uma pena de prisão.
Preso 35 minutos depois dos primeiros relatos sobre os ataques, Bråthen, que estava armado com um arco, 62 flechas e facas, foi rapidamente colocado numa instituição médica.
A polícia também suspeitava que o homem tinha ligações a movimentos radicais islâmicos, mas a doença acabou por ser a justificação mais plausível para a causa do crime, depois de três peritos terem concluído que ele sofria de esquizofrenia desde 2007.
As cinco vítimas do ataque correspondem a quatro mulheres e um homem, com idades entre os 52 e os 78 anos.
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