Presidente turco deverá reunir-se hoje ou na quarta-feira com Biden

O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou hoje que se deverá reunir com o seu homólogo norte-americano, Joe Biden, ainda esta noite ou na quarta-feira, em Madrid, antes do início da cimeira da NATO.

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Lusa
28/06/2022 12:18 ‧ 28/06/2022 por Lusa

Mundo

NATO

A Turquia anunciou um bloqueio das candidaturas da Suécia e da Finlândia à NATO e espera-se que a questão seja um dos destaques da cimeira de Madrid, que decorre entre hoje e quinta-feira.

"Falei com o Presidente Biden esta manhã e ele expressou o seu desejo de uma reunião esta noite ou amanhã [quarta-feira]. Isto é possível", disse Erdogan aos jornalistas antes de partir para Espanha, citado pela agência noticiosa francesa AFP.

Erdogan confirmou que também se vai reunir em Madrid com a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, com o seu homólogo finlandês, Sauli Niinisto, e com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, conforme anunciou a Presidência finlandesa na segunda-feira.

"Vamos hoje encontrar-nos com a primeira-ministra sueca, o Presidente finlandês e o secretário-geral da NATO: veremos qual é a sua posição", disse Erdogan.

"Queremos resultados, não palavras vazias", afirmou o Presidente turco.

Erdogan disse ainda que a expectativa da Turquia para a cimeira é a "solidariedade incondicional" da NATO.

"Estamos na Aliança Atlântica há 70 anos, a Turquia não é membro da NATO por acaso", acrescentou.

A Turquia acusa a Suécia de acolher militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma organização que Ancara considera terrorista.

Quer também o endurecimento da legislação antiterrorista sueca e a extradição de várias pessoas que descreve como terroristas.

Ancara exige ainda o levantamento dos bloqueios à exportação de armas que lhe foram impostos após a intervenção militar turca no norte da Síria em outubro de 2019.

A Suécia e a Finlândia pediram a adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) em 18 de maio, na sequência da invasão russa da Ucrânia, pondo termo a uma política histórica de neutralidade.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, segundo a versão de Moscovo, iniciando uma guerra que já terá provocado milhares de vítimas e que será discutida pelos líderes do 30 países da NATO na capital espanhola.

Leia Também: AO MINUTO: Jill Biden e filha sancionadas; Paz? "Preferia jogar hóquei"

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