Europa ao lado da Ucrânia "em cada passo do caminho" da adesão à UE
Presidente da Comissão Europeia diz que Europa estará com a Ucrânia desde os dias "sombrios de guerra até ao momento em que cruzar a porta que conduz à União Europeia".
© REUTERS/Yves Herman
Mundo Ursula von der Leyen
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu, esta sexta-feira, que a Europa estará do lado da Ucrânia “em cada passo do caminho” do país para a adesão à União Europeia (UE).
Num discurso, por videoconferência ao parlamento ucraniano, a responsável considerou que apesar de a Ucrânia ter agora “uma perspectiva europeia muito clara”, o caminho até à entrada na UE irá demorar e exigirá muito trabalho.
“A Ucrânia tem agora uma perspectiva europeia muito clara. E a Ucrânia é um país candidato à adesão à União Europeia, algo que parecia quase inimaginável há apenas cinco meses”, disse von der Leyen, uma semana após os líderes europeus reconhecerem a Ucrânia como candidata à UE, citada pela agência de notícias Reuters.
“Há um longo caminho pela frente, mas a Europa estará ao seu lado em cada passo do caminho, durante o tempo que for preciso, desde estes dias sombrios de guerra até ao momento em que cruzar a porta que conduz à nossa União Europeia”, acrescentou.
Thank you President @ZelenskyyUA for inviting me to address this special session of @ua_parliament.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) July 1, 2022
Ukrainians are fighting back bravely.
Europe will do everything in our power to help Ukraine win this war.
And we will not rest until you prevail.
https://t.co/fQgNeN9ryy
A presidente da Comissão Europeia reiterou que “os próximos passos” estão “ao alcance” da Ucrânia, “mas exigirão muito trabalho”, entre as quais a adoção de uma lei dos media, implementação de novas regras que reduzam a influência excessiva dos oligarcas e a nomeação de altos funcionários anti-corrupção.
Assinala-se, esta sexta-feira, o 128.º dia da guerra na Ucrânia, que já provocou, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a morte a 4.731 civis e deixou 5.900 feridos.
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