O chefe da administração civil e militar pró-Moscovo, Yevgueni Balitski, disse à agência TASS que existe um acordo de exportação "com países do Médio Oriente: Iraque, Irão e Arábia Saudita".
Segundo Balitski, o maior contrato foi assinado com o Irão, para o fornecimento de 150 mil toneladas de cereais.
"Os preços agora não são maus. Coloquei um limite regional de 10.000 rublos (cerca de 170 euros por tonelada) para que não fosse vendido mais barato. Mas já está a ser negociado acima desse preço. Por outras palavras, os agricultores recebem cerca de 200 dólares (cerca de 190 euros) por tonelada, o que é maravilhoso", disse Balitski.
A Ucrânia denunciou hoje que a Rússia está a exportar cereais roubados dos territórios ocupados, exportando-os para a Turquia, citando uma investigação jornalística ocidental.
A investigação, divulgada pela agência ucraniana Ukrainska Pravda, mostrará que não foram cumpridas as garantias das autoridades turcas de que se absteriam de comprar cereais ucranianos roubados pela Rússia dos territórios ocupados.
As fontes de informação referidas pela investigação jornalística asseguram que "os agressores russos desligam os radares dos navios que transportam cereais ucranianos da Crimeia ocupada pelos russos para os portos turcos", num processo comprovado por imagens de satélite.
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