O antigo polícia de Minneapolis Derek Chauvin foi condenado a 252 meses de prisão, mais de 20 anos, por violar direitos civis de Geoorge Floyd.
Com esta sentença, Chauvin cumprirá mais 245 meses de pena visto que já cumpriu sete, como relata a CNN internacional.
Recorde-se que Derek Chauvin confessou, em dezembro, ser culpado de uma acusação federal que indicava que este tinha usado a sua posição enquanto polícia para violar os direitos constitucionais de George Floyd.
O ex-agente da polícia já tinha sido condenado a 22 anos e meio de prisão pelas acusações de assassinato e homicídio involuntário.
O homicídio que chocou os EUA
Chauvin, refira-se, pressionou o joelho contra o pescoço de George Floyd enquanto o cidadão se queixava de que não conseguia respirar, durante a sua detenção, em 25 de maio de 2020.
A ação culminou na morte do afro-americano e consequente revolta social - não só nos Estados Unidos como noutros países - após o vídeo da polémica detenção se ter tornado público nas redes sociais. Em causa estavam acusações de racismo, de que um cidadão branco não receberia o mesmo tratamento que Floyd.
Chauvin e outros três ex-agentes (Thomas Lane, J. Kueng e Tou Thao) foram julgados no final de janeiro de 2021 sob acusações federais de terem violado deliberadamente os direitos de George Floyd. Derek Chauvin viria a admitir a culpa no final desse mesmo ano.
Chauvin declarou-se culpado num tribunal norte-americano de St. Paul, numa aparição que representa, provavelmente, um dos períodos mais longos que passou fora da prisão desde que foi acusado de homicídio em segundo grau, em abril.
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