O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, declarou, numa mensagem divulgada na rede social Twitter, estar "incrivelmente triste por Shinzo Abe" e disse que "muitos se lembrarão da liderança mundial que mostrou em tempos difíceis".
Ao mesmo tempo, o chanceler alemão, Olaf Scholz, admitiu estar "atordoado e profundamente triste" com a notícia da morte de Shinzo Abe e sublinhou, também numa mensagem no Twitter, estar "ao lado do Japão nestes tempos difíceis".
Por seu lado, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, assegurou que o seu país está "devastado pelo terrível ataque" que custou a vida ao ex-primeiro-ministro japonês, sublinhando que Shinzo Abe foi "um grande protagonista da vida política japonesa e internacional nas últimas décadas, graças ao seu espírito inovador e à sua visão reformadora".
Para o Presidente francês, Emmanuel Macron, "o Japão perdeu um grande primeiro-ministro", enquanto o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, condenou "o assassinato", lamentando a perda de um "líder visionário".
Na Rússia, o Presidente, Vladimir Putin, lamentou a "perda irreparável" e enviou um telegrama à mãe e à viúva de Shinzo Abe desejando-lhes "coragem face à perda irreparável".
Também o Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, enviou condolências à família do ex-primeiro-ministro japonês, e denunciou um "crime inaceitável", enquanto o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, declarou o dia de hoje como "de luto" e afirmou-se "comovido e aflito" pela trágica morte.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, também enviou ao Japão condolências da parte do Governo e da sociedade espanhola, lembrando que conheceu Abe há quatro anos, quando o antigo chefe de Governo japonês visitou a Espanha pelo 150º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países.
Na Grécia, o primeiro-ministro, Kyriakos Mitsotaki, expressou "repulsa" pelo "assassinato brutal" de Shinzo Abe e disse que o "trágico evento chocou todos".
Por seu turno, o Presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, admitiu estar "muito triste" pela morte de "um grande amigo" do seu país.
O antigo primeiro-ministro japonês Shinzo Abe morreu hoje depois de ter sido atingido a tiro enquanto discursava num comício eleitoral em Nara, uma cidade no oeste do Japão.
Abe, 67 anos, foi atingido pelas costas quando fazia um discurso na rua antes das eleições parlamentares de domingo.
O Partido Liberal Democrático (LDP), a que pertencia, anunciou a sua morte após os serviços de saúde terem anunciado que Abe tinha sido levado para um hospital em paragem cardiorrespiratória, segundo a agência espanhola Efe.
Abe foi primeiro-ministro em 2006, durante um ano, e novamente de 2012 a 2020, batendo recordes de longevidade na liderança do Japão.
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