Zelensky promete que Ucrânia vai reconstruir escolas destruídas

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, prometeu que o país vai reconstruir todos estabelecimentos de ensino destruídos, fazendo referência ao ataque ocorrido na sexta-feira contra duas universidades em Mykolaiv.

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Lusa
16/07/2022 11:54 ‧ 16/07/2022 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Que os terroristas não esperem que isto lhes sirva para alguma coisa. Definitivamente vamos reerguer todo aquilo que destruíram. Cada uma das duas mil instituições de ensino: todas as creches, todas as escolas, institutos e universidades", disse o chefe de Estado, após o Instituto Pedagógico de Mykolaiv e o Instituto de Construção Naval terem sido bombardeados.

Zelensky acrescentou que o mais importante é que a Ucrânia vai preservar a sua humanidade e civilização, "mas a sociedade russa, com tantos assassinos e carrascos, ficará mutilada durante gerações, por própria culpa".

"Não há palavras na linguagem humana normal que possam descrever de que forma o Estado russo se degradou. É um duplo crime destruir institutos pedagógicos, para que não haja estabelecimentos de ensino e para que não se possam formar novos professores", observou.

Na manhã de sexta-feira, pelo menos dez mísseis russos atingiram duas universidades de Mykolaiv, informou o chefe da administração militar regional, Vitaliy Kim.

"Hoje [sexta-feira], os terroristas russos atacaram as duas maiores universidades de Mykolayiv. Pelo menos 10 mísseis. Agora atacam a nossa educação. Peço às universidades de todos os países democráticos para declarem a Rússia aquilo que realmente é -- a terrorista", escreveu no Twitter Vitaliy Kim.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de cinco mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar russa causou a fuga de mais de 16 milhões de pessoas, das quais mais de 5,7 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

Também segundo as Nações Unidas, 15,7 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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