Três das empresas são de Hong Kong, uma de Singapura, uma da China e outra dos Emirados Árabes Unidos.
"Até que o Irão esteja pronto para voltar à plena implementação dos seus compromissos, continuaremos a impor sanções à venda ilícita de petróleo e petroquímicos iranianos", disse o secretário-adjunto do Tesouro para o Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian E. Nelson.
O responsável afirmou que os EUA prosseguem o caminho da diplomacia para conseguir um regresso mútuo à plena implementação do acordo nuclear com o Irão.
Entre as empresas sancionadas estão a Pioneer Ship Management PTE LTD (Singapura) e da Chinesa Golden Warrior Shipping.
As outras quatro empresas são a Blue Cactus Heavy Equipment and Machinery Spare Parts Trading (EAU), Farwell Canyon (Hong Kong), Shekufei International Trading (Hong Kong) e Pznfr Trading Limited (Hong Kong.
O pacto nuclear de 2015, conhecido como JCPOA, limitou o programa atómico do Irão em troca do levantamento das sanções, mas, em 2018, o então Presidente dos EUA, Donald Trump, abandonou-o unilateralmente e reimpôs sanções contra a República Islâmica.
Teerão reagiu um ano depois com a aceleração do seu programa de enriquecimento de urânio, e desde o ano passado negoceia com cinco potências e indiretamente com os Estados Unidos o restabelecimento do pacto atómico.
O diálogo com o Irão é uma das principais questões abordadas na conferência das Nações Unidas sobre a revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear, que se realiza hoje em Nova Iorque pela primeira vez em sete anos.
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