O Departamento de Agricultura de Nanchong, na província central de Sichuan, confirmou que foi aberta uma investigação policial após os vídeos se tornarem virais, a 14 de julho, de acordo com o jornal estatal Global Times.
Nas imagens, a cozinheira afirma que o tubarão tinha cerca de dois metros de comprimento, que tinha sido cortado em Sichuan e que era proveniente de um viveiro, criado para consumo.
No entanto, os internautas ficaram indignados: a etiqueta ('hashtag') criada sobre o vídeo conta com mais de 520 milhões de visualizações na rede social Weibo, o equivalente chinês do Twitter, que é censurado na China.
A 'vlogger', que já apagou os vídeos controversos, tem milhões de seguidores nas plataformas de vídeo chinesas Douyin e Kuaishou.
Segundo outros meios de comunicação locais, a jovem comprou o tubarão na plataforma de comércio eletrónico JD.com, sendo que o espécime veio da província de Fujian, onde se registaram já detenções relacionadas com esta venda.
A mulher pode enfrentar uma pena de mais de dez anos de prisão e uma pesada multa se a investigação determinar que cometeu o crime de compra ilegal de animais em risco de extinção, embora a pena dependa do valor do tubarão, determinado pela idade e tamanho, explicou uma fonte legal especializada ao diário Global Times.
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