"Os EAU, como membro do Conselho de Segurança da ONU, apresentaram um pedido juntamente com a China, França, Irlanda e Noruega para realizar uma reunião fechada do Conselho na próxima segunda-feira para discutir a situação atual e formas de apoiar os esforços internacionais para alcançar uma paz abrangente e justa", informou no sábado à noite a agência de notícias Emirati WAM.
Os EAU sublinharam a necessidade de restaurar a calma na Faixa de Gaza, desanuviar tensões e preservar vidas civis.
Os bombardeamentos israelitas sobre o pequeno território palestiniano causaram pelo menos 24 mortos - todos palestinianos, incluindo seis crianças e duas mulheres - e mais de 220 feridos.
O incidente mais grave do dia teve lugar na cidade de Jabalia, no norte de Gaza, onde pelo menos cinco crianças palestinianas e um adulto morreram.
Enquanto o PIJ disse que se tratava de um ataque israelita, Israel disse ter provas credíveis de que se tratava de um lançamento falhado de um foguete pelo grupo palestiniano - uma justificação utilizada muitas vezes pelas forças israelitas, mesmo quando, em 2021, bombardearam hospitais e edifícios de órgãos de comunicação social.
Entre o total de mortos até ao momento, o PIJ contou seis dos seus membros, incluindo Taysir al-Jabari, o seu número dois em Gaza, líder da ala armada na parte central e norte do enclave e vítima de um ataque israelita seletivo que iniciou a atual escalada.
Já exército israelita disse na noite de sábado que tinha "neutralizado" os líderes "militares" do grupo da Jihad Islâmica em Gaza.
O que começou na sexta-feira como uma "ofensiva preventiva" israelita com ataques aéreos na Faixa de Gaza tornou-se no pico mais grave de violência na área desde 2021, quando os ataques de Israel à Palestina (como forma de retaliação contra manifestações anti-colonatos) fez mais de uma centena de mortos, incluindo várias crianças.
Desde que os primeiros projéteis foram disparados na sexta-feira em resposta ao ataque israelita, estima-se agora que o grupo islâmico tenha lançado mais de 350 foguetes, a grande maioria dos quais atingiu áreas abertas ou foram intercetados pelo sistema de defesa aérea de Israel.