Serviços secretos dizem ter evitado assassínio do ministro da Defesa

O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) revelou esta segunda-feira que neutralizou uma tentativa de assassínio do ministro da Defesa e do chefe de inteligência militar ucranianos, acrescentando que deteve dois suspeitos do "serviço secreto russo".

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Lusa
08/08/2022 21:24 ‧ 08/08/2022 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

Os serviços secretos ucranianos referiram que prenderam "assassinos do serviço secreto russo que estavam a planear os ataques" contra o ministro da Defesa Oleksiï Reznikov e o chefe da inteligência militar Kyrylo Boudanov.

Numa publicação divulgada na rede social Telegram, a mesma fonte divulgou um vídeo das detenções, onde é visível um grupo armado a derrubar e algemar dois homens vestidos à civil, enquanto estes se dirigiam para um carro.

A detenção destes dois homens, um dos quais chegou da Rússia à Ucrânia via Bielorrússia, ocorreu em Kovel, no noroeste do território ucraniano.

De acordo com o SBU, os detidos estavam a preparar "a eliminação física" destas duas altas autoridades da Defesa ucraniana e ainda de um "conhecido ativista ucraniano", cujo nome não foi divulgado.

Cada um destes assassínios seria recompensado com uma quantia que variava entre os 100.000 e os 150.000 dólares, acrescentou o SBU.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de quase 17 milhões de pessoas de suas casas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de dez milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também segundo as Nações Unidas, cerca de 16 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que está a responder com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca à energia e ao desporto.

A ONU confirmou que 5.401 civis morreram e 7.466 ficaram feridos na guerra, que hoje entrou no seu 166.º dia, sublinhando que os números reais deverão ser muito superiores e só serão conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Pentágono diz que 80.000 soldados russos foram mortos ou feridos na guerr

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