"Foi ativado o Centro Nacional de Controlo de Emergências e Desastres", anunciou o vice-presidente para a Segurança Pública, Remígio Ceballos Ichaso, na rede social Twitter.
Ceballos explicou que "o Sistema de Gestão de Riscos está a prestar assistência ao povo venezuelano em todo o território nacional, em coordenação com governadores e presidentes de câmaras municipais".
Através da televisão estatal, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou a todas as autoridades do país que estejam prontas, nos municípios, para acorrer aos incidentes causados pelas chuvas.
"Atenção a todos os governadores, presidentes de câmara, ministros e autoridades. Temos de estar sempre alerta quando cai uma chuvada como esta. Temos tido uma intensa atividade neste período de chuva", disse Maduro.
Segundo as rádios locais, além de Caracas, registaram-se chuvas fortes nos Estados de Barinas, La Guaira, Arágua, Mérida, Miranda, Carabobo, Apure, Zúlia e Táchira.
Na capital, registaram-se inundações em San Martin e Altamira, no centro e leste de Caracas, dificultando a circulação de viaturas particulares e autocarros.
Alguns utilizadores usaram as redes sociais para denunciar infiltrações de água dentro das carruagens do Metropolitano de Caracas.
Por outro lado, o rio Guaire transbordou, afetando pelo menos 120 famílias de Petare (leste de Caracas) cujas casas ficaram inundadas.
Em Táchira, no leste da Venezuela, as chuvas afetaram mais de 140 pessoas e causaram danos materiais em 22 residências na cidade de Capacho Viejo.
Em Mérida, no noroeste do país, as chuvas provocaram deslizamentos de terras e rochas em várias estradas.
Em Barinas, no centro-oeste da Venezuela, o rio Socopó transbordou, obrigando à retirada de mais de uma centena de famílias.
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