Em entrevista ao diário finlandês Iltalethi, o ministro sublinhou a importância da coordenação destes sistemas face à perspetiva de uma próxima adesão da Finlândia à NATO, uma medida decidida esta semana com o seu homólogo finlandês, Antti Kaikkonen.
"O raio de alcance dos mísseis estónios e finlandeses é maior que a amplitude do Golfo da Finlândia. Isso significa que podemos associar as nossas defesas de mísseis e partilhar toda a nossa informação", afirmou.
Esta medida tornaria possível bloquear o acesso de navios de guerra russos ao Golfo -- em cuja costa se encontra a cidade russa de São Petersburgo --, que na sua maior largura regista 120 quilómetros, e na menor cerca de 52 quilómetros.
"O mar Báltico será um mar interior da NATO quando a Finlândia e a Suécia se juntarem à NATO. Em comparação com o atual momento, a situação está a mudar", afirmou Pevkur.
Segundo o Iltalehti, a Estónia dispõe de mísseis israelitas Blue Spear, que podem alcançar um alvo a 290 quilómetros de distância, enquanto os mísseis da marinha finlandesa possuem um alcance de 100 quilómetros.
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