"Mercenários do crime organizado [...] atacaram-nos hoje com explosivos. [...] É uma declaração de guerra ao Estado", escreveu na rede social Twitter o ministro do Interior, Patricio Carrillo, citado pela AFP.
As circunstâncias precisas da explosão ainda não foram divulgadas pelas forças da ordem, mas foram destruídas oito casas e dois carros, segundo os serviços de emergência (SNGR).
"Ou somos capazes de nos unir para enfrentar [o crime organizado] ou o preço a pagar será ainda maior para a sociedade", disse Carrillo.
Vizinho da Colômbia e do Peru, os dois maiores produtores de cocaína do mundo, o Equador é hoje apontado como um centro de expedição de droga para a Europa e os Estados Unidos e um local de disputa territorial entre vários gangues, segundo autoridades e analistas.
De acordo com um relatório recente do Gabinete das Nações Unidas contra as Drogas e o Crime (UNODC), o Equador, com uma população de 18 milhões de habitantes, é o terceiro país do mundo onde em 2020 foram feitas as maiores apreensões de cocaína, a seguir à Colômbia e aos Estados Unidos.
Desde 2021 até agora, mais de 300 toneladas de cocaína foram confiscadas, disse o ministro do Interior.
Os confrontos entre gangues nas prisões já fizeram mais de 350 mortos entre os detidos desde fevereiro de 2021.
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