Yoon Suk-yeol afirmou que a desnuclearização é "essencial" para uma paz duradoura na península e explicou que a oferta inclui alimentos e energia, mas também melhorias em infraestruturas tais como portos, aeroportos e hospitais.
O plano "irá melhorar significativamente a economia da Coreia do Norte e o nível de vida do seu povo, por fases, se o Norte deixar de desenvolver o seu programa nuclear e se envolver num genuíno e substancial processo de desnuclearização", disse Yoon, num discurso que assinala o aniversário do fim do domínio colonial japonês em 1945.
Na semana passada, Pyongyang ameaçou "erradicar" funcionários sul-coreanos, acusando Seul de estar por trás do surto de covid-19 no país.
Em julho, o líder norte-coreano Kim Jong-un disse estar "pronto a mobilizar" as suas capacidades nucleares em caso de guerra com os Estados Unidos ou a Coreia do Sul.
Os peritos regionais dizem que as hipóteses de Pyongyang aceitar a oferta mencionada no discurso inaugural de Yoon são escassas, uma vez que a Coreia do Norte, que investe uma grande parte do Produto Interno Bruto no programa de armamento, há muito que deixou claro que não celebraria um tal acordo.
A Coreia do Norte realizou uma série recorde de testes de armas este ano, incluindo o lançamento de um míssil balístico intercontinental de alcance total, o primeiro desde 2017.
Washington e Seul advertiram repetidamente nos últimos meses que a Coreia do Norte se preparava para realizar outro ensaio nuclear, que seria o sétimo da sua história.
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