Zelensky garante que russos serão "empurrados até à fronteira"

O presidente ucraniano reiterou estar confiante na contraofensiva do seu país.

Notícia

© Getty Images

Notícias ao Minuto
30/08/2022 11:13 ‧ 30/08/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que o seu exército irá "empurrar" os russos "até à fronteira". A declaração foi proferida no seu habitual discurso noturno, publicado na noite de segunda-feira, na rede social Telegram, e aqui citado pela Reuters.

Zelensky reiterou, a este propósito, estar confiante na contraofensiva ucraniana, que arrancou na segunda-feira em Kherson e Mykolaiv, e ecoou ainda o que já dissera sobre a retomada de territórios - com particular destaque para a Crimeira.

O chefe de Estado da Ucrânia deixou ainda um aviso aos russos, salientando que "a linha da fronteira não mudou" e que os "invasores sabem-no bem". E ameaçou: "Se querem sobreviver, então é altura do exército russo fugir. Voltem para casa".

Para os soldados russos que não puderem desobedecer a ordens e fugir, o presidente ucraniano garantiu que as autoridades do país deixarão "esses ocupantes renderem-se" e que irão "garantir o respeito por todas as normas das Convenções de Genebra". "Se não me ouvirem, terão de lidar com a nossa defesa, que não irá parar até liberar tudo o que pertence à Ucrânia", garantiu Zelensky.

De recordar que Oleksiy Arestovych, conselheiro presidencial de Zelensky, garantiu que as defesas russas tinham sido "quebradas em poucas horas", enquanto comentava a ofensiva ucraniana sobre a região de Kherson.

As forças ucranianas terão, no âmbito dessa ofensiva, bombardeado ferries que a Rússia estava a utilizar para abastecer uma faixa de território localizada na margem ocidental do rio Dnipro, na região de Kherson, acrescentou a mesma fonte.

Também o Ministério da Defesa britânico veio, entretanto, confirmar que as forças ucranianas tinham aumentado os seus ataques no sul do país, algo que estaria a perturbar o reabastecimento dos russos. 

Esta contraofensiva ucraniana surge após semanas de impasse numa guerra que, até ao momento, matou já 5.663 civis e feriu outros 8.055, segundo o mais recente balanço fornecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

De recordar que a Rússia invadiu a Ucrânia no dia 24 de Fevereiro, no âmbito daquilo a que chama uma "operação militar especial". O Kremlin continua, no entanto, a negar visar alvos civis com os seus ataques, embora os mesmos tenham devastado, até ao momento, várias cidades e vilas ucranianas.

Leia Também: AO MINUTO: Ataques matam em Kharkiv e Donetsk; Rússia reduz gás a França

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas