Rússia "não perdeu nada" com a guerra. Ganhou "reforço da soberania"

O presidente russo defendeu que o país "não perdeu nada" com a guerra na Ucrânia e acusou o Ocidente de "impor modelos de comportamento a outros países".

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Notícias ao Minuto
07/09/2022 10:16 ‧ 07/09/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Vladimir Putin

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou, esta quarta-feira, que a Rússia “não perdeu nada” com a invasão da Ucrânia e as sanções impostas pelo Ocidente. Pelo contrário, “ganhou” o “reforço da soberania” do país. 

“Não perdemos nada e não vamos perder nada”, disse Putin, quando questionado por um moderador no Fórum Económico Oriental, na cidade russa de Vladivostok, se a Rússia tinha perdido algo com o conflito. “Tudo o que for desnecessário, prejudicial e tudo o que nos impeça de avançar, será rejeitado”.

“Em termos do que ganhámos, posso dizer que o principal ganho foi o reforço da nossa soberania, e este é o resultado inevitável do que está a acontecer agora”, acrescentou Putin, que considerou que “isto acabará por fortalecer” a Rússia “a partir de dentro”.

O chefe de Estado russo comparou as sanções impostas pelos Estados Unidos da América (EUA) e países aliados a uma “declaração de guerra económica”. “Estou a falar da febre das sanções do Ocidente, com a sua descarada e agressiva tentativa de impor modelos de comportamento a outros países, privá-los da sua soberania e subordiná-los à sua vontade”, disse. 

“Numa tentativa de resistir ao curso da história, os países ocidentais estão a minar os pilares fundamentais do sistema económico mundial construído ao longo dos séculos”, acrescentou.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de 5.600 civis morreram e oito mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: AO MINUTO: Contraofensiva avança em Kharkiv; Vistos para russos na ONU?

 

 

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