O anúncio ocorre numa altura em que o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, efetuou também hoje uma visita inesperada a Kiev, onde confirmou o apoio financeiro e militar aos 19 países, alguns deles também Estados membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), bem como a parceiros regionais "potencialmente em risco de uma futura agressão russa".
Horas antes, em Ramstein, Alemanha, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, anunciou também que a administração norte-americana de Joe Biden aprovou um pacote de ajuda militar à Ucrânia de 675 milhões de dólares (674,1 milhões de euros), anunciou hoje, reiterando o auxílio de "longo prazo" a Kiev.
Austin, que se encontra na base área de Ramstein, uma base da Força Aérea norte-americana na Renânia-Palatinado, para encontros com representantes dos países aliados, disse que Joe Biden aprovou hoje a última tranche de apoio norte-americano à Ucrânia, que enfrenta desde fevereiro uma invasão militar russa.
O secretário da Defesa norte-americano disse que o pacote de ajuda também incluiu obuses, munições de artilharia, ambulâncias blindadas e sistemas de defesa antitanque, entre outros equipamentos.
O anúncio de hoje das contribuições financeiras norte-americanas eleva a ajuda total dos Estados Unidos à Ucrânia para 15.200 milhões de dólares (15.183 milhões de euros) desde que Biden assumiu o cargo no início de 2020.
Hoje, Austin afirmou que a "guerra [contra a Ucrânia] encontra-se num outro 'momento chave'", referindo-se à contraofensiva de Kiev no sul do país.
"Neste momento estão a ser demonstrados os êxitos dos nossos esforços comuns, no campo de batalha", disse.
O responsável norte-americano considerou que "os contornos da guerra estão a mudar, assim como a missão do grupo de contacto", referindo-se ao para a Defesa da Ucrânia, em cujos encontros participam o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, o ministro da Defesa do Executivo de Kiev e representantes dos aliados.
"No longo prazo, vamos trabalhar em conjunto para treinarmos as forças ucranianas", garantiu ainda Lloyd Austin, destacando a atualização da base industrial da defesa para "atender aos requisitos da Ucrânia, a longo prazo".
"Devemos evoluir à medida que a luta evolui", declarou o governante da Administração norte-americana em declarações à margem das reuniões na Alemanha.
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