As consultas serão realizadas "ao nível adequado", explicou Dmitri Peskov, porta-voz presidencial, reconhecendo o seu caráter esporádico.
"Existem canais de diálogo, mas as conversas são muito esporádicas. Pelo menos, permitem enviar mensagens urgentes com as posições de cada parte", clarificou Peskov, que não comentou as declarações do conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, dizendo que o seu país responderá "decisivamente" se Moscovo recorrer a armas nucleares.
"Já comunicámos, em privado, para altos funcionários do Kremlin, que qualquer uso de armas nucleares terá consequências catastróficas para a Rússia", disse Sullivan, em resposta às ameaças de Putin.
Na quarta-feira, num discurso televisionado, o Presidente russo lembrou a NATO de que a Rússia tem um arsenal "sem paralelo", que lhe permite combater qualquer ameaça ocidental.
"Quero lembrar que o nosso país também possui sistemas ofensivos diferentes e, em alguns casos, mais modernos que os dos países da NATO", disse Putin, na comunicação da passada semana.
Horas depois, o Presidente dos EUA, Joe Biden, aproveitou o seu discurso perante a Assembleia Geral da ONU para acusar Putin de fazer "ameaças irresponsáveis sobre o uso de armas nucleares", lembrando que "ninguém ganha e ninguém perde numa guerra atómica".
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