O ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Yoshimasa Hayashi, disse em declarações recolhidas pela agência de notícias Kyodo que país decidiu considerar 'persona non grata' um diplomata russo, cuja identidade não foi revelada, após as autoridades russas terem detido o cônsul Motoki Tatsunori na cidade de Vladivostok, durante três horas, acusando-o de espionagem.
O incidente, durante o qual Tatsunori teria sido vendado e os seus braços amarrados, enquanto era interrogado, ocorreu no final de setembro e Hayashi criticou o procedimento "coercivo" ao qual foi submetido, negando as acusações.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão acusou hoje a Rússia cometer uma "clara e séria violação" da lei internacional e descreveu o incidente como "extremamente lamentável".
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Takeo Morri, convocou o embaixador russo no Japão, Mikhail Yurievich Galuzin, para notificá-lo da decisão, depois de já o ter chamado para uma audiência na passada terça-feira para protestar contra a detenção e o processo de Tatsunori.
E comunicado, Gazulin adiantou que o diplomata russo afetado não violou a autoridade japonesa e que a ordem de expulsão só vai piorar as relações entre os dois países, que estão mais tensas desde o início da guerra na Ucrânia.
Tatsunori regressou ao Japão na semana passada depois de ter sido expulso da Rússia.
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