"Se continuarem por este caminho, isso só irá aumentar a condenação, o isolamento e as respostas às suas ações", disse o líder da diplomacia norte-americana, numa conferência de imprensa em Santiago, Chile, onde se encontra em visita oficial.
A Coreia do Norte disparou, na segunda-feira, o que se crê ser um míssil balístico de alcance intermédio Hwasong-12 (IRBM) no Mar do Japão (chamado Mar Oriental nas duas Coreias), de acordo com o exército sul-coreano, o quinto lançamento deste tipo nos últimos 10 dias.
Antony Blinken condenou "o lançamento imprudente" do míssil que, disse, "sobrevoou o Japão pondo em perigo os cidadãos".
O chefe da diplomacia norte-americana adiantou que "quase imediatamente" falou com os seus homólogos do Japão e da Coreia do Sul para discutir "as capacidades defensivas e dissuasoras" desses países face aos lançamentos de Pyongyang e para os consultar sobre os "próximos passos".
Blinken apelou ainda à Coreia do Norte a que se abstenha de "mais provocações" e a sentar-se para dialogar.
O lançamento de segunda-feira ocorreu após a Coreia do Norte ter realizado mais quatro rondas de testes de mísseis balísticos de curto alcance desde o dia 24 de setembro, numa nova escalada de tensão na península que coincidiu com exercícios militares conjuntos de Washington e Seul e com uma visita à Coreia do Sul da vice-presidente norte-americano, Kamala Harris.
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