"O prémio é um reconhecimento importante para todos os bielorrussos que lutam pela liberdade e democracia", escreveu Svetlana Tikhanovskaia numa mensagem publicada na rede social Twitter, poucos minutos depois do anúncio do Comité Nobel Norueguês, em Oslo.
A par de Ales Bialiatski, o Comité atribuiu o Nobel da Paz 2022 às organizações de defesa dos direitos humanos Memorial, da Rússia, e Centro de Liberdades Civis, da Ucrânia.
Ales Bialiatski, 60 anos, atualmente preso na Bielorrússia, fundou a organização Viasna (Primavera) em 1996, para ajudar presos políticos e as suas famílias, na sequência da repressão do regime do Presidente Alexander Lukashenko.
Outra das primeiras reações à distinção foi a da mulher de Ales Bialiatski, Natalia Pintchouk, que afirmou, em declarações à agência France Presse (AFP), estar muito emocionada, elogiando "o reconhecimento do trabalho" do marido, dos seus colaboradores e da sua organização.
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