"Durante a noite, um soldado israelita morreu devido a ferimentos graves sofridos num ataque armado no posto de controlo Shuafat", disse o exército israelita num breve comunicado.
Dois israelitas, incluindo o soldado morto, foram gravemente feridos ao serem baleados no ataque. E uma terceira pessoa, cuja nacionalidade não foi especificada, foi atingida por estilhaços, segundo Magen David Adom (Mada), o equivalente israelita da Cruz Vermelha.
Um porta-voz da polícia disse em comunicado que "um terrorista disparou contra dois israelitas, ferindo-os gravemente" num bloqueio de estrada perto do campo de refugiados palestinianos de Shuafat.
Entretanto, dois adolescentes palestinianos foram mortos a tiro numa nova operação do exército israelita em Jenin, um reduto das fações armadas palestinianas no norte da Cisjordânia, um território ocupado desde 1967 pelo exército israelita.
Face a esta violência na Cisjordânia, a Autoridade Palestiniana de Mahmoud Abbas apelou aos Estados Unidos para que "intensifiquem a pressão sobre Israel para que cesse a sua guerra total contra o povo palestiniano".
A Jihad Islâmica, um movimento palestiniano armado com forte presença na região de Jenin, descreveu os dois adolescentes como seus mártires.
O exército israelita justificou a ação em Jenin para deter um palestiniano de 25 anos suspeito de ser membro da Jihad Islâmica e de disparar contra soldados.
Desde o início de uma onda de ataques anti-israelitas em março, que causou a morte a 21 pessoas, o exército israelita intensificou as operações na Cisjordânia ocupada, particularmente nas áreas de Jenin e Nablus.
Estes ataques, frequentemente acompanhados de confrontos com a população local, resultaram em mais de 100 mortes do lado palestiniano, o maior número vítimas mortais na Cisjordânia em quase sete anos, de acordo com a ONU.
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