"Entre os libertados encontram-se oficiais, sargentos e soldados das Forças de Defesa da Ucrânia. Estiveram estacionados em locais onde decorreram ferozes combates. Muitas destas pessoas foram consideradas desaparecidas", explicou o representante ucraniano na sua conta oficial na rede social Twitter.
As autoridades ucranianas calculam que cerca de 2.500 militares e combatentes estrangeiros estão atualmente retidos na Rússia.
Andrii Yermak reconheceu que as negociações para tentar recuperar todos os detidos são "difíceis" e avançam muito lentamente.
O acordo mais relevante até ao momento ocorreu em 21 de setembro com a troca de mais de 200 prisioneiros pelas duas partes, na sequência de negociações que envolveram países terceiros.
O Papa Francisco também reconheceu o seu envolvimento pessoal nessa negociação.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia já causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus --, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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