Israel reivindica ataque contra "importante membro" do Hezbollah

O Exército israelita reivindicou hoje um ataque contra um "importante membro" do grupo xiita libanês Hezbollah, com os meios de comunicação oficiais de Beirute a noticiarem um morto e um ferido.

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© OMAR AL-QATTAA/AFP via Getty Images

Lusa
26/02/2025 18:03 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"Recentemente, [o Exército] realizou um ataque preciso e baseado em informações contra um responsável terrorista do Hezbollah da Unidade 4400 na região de Qasr, no norte do Líbano", indicaram as forças israelitas em comunicado.

 

A Agência Nacional de Notícias do Líbano (ANI) informou que "um drone inimigo atingiu um veículo na estrada Hermel-Qasr, matando uma pessoa e ferindo outra", no nordeste do país.

O ataque ocorreu após um ataque israelita semelhante no dia anterior, que matou duas pessoas na região de Janta, no leste do Líbano, noticiou a ANI.

O Exército israelita referiu que este ataque foi dirigido contra elementos do grupo armado libanês apoiado pelo Irão, que "foram identificados a operar dentro de uma instalação de produção e armazenamento de armas estratégicas do Hezbollah", considerando que se tratava de "uma violação flagrante dos acordos de cessar-fogo".

O Hezbollah e Israel acusam-se mutuamente de violar o acordo que interrompeu a guerra em 27 de novembro do ano passado.

O conflito começou em 08 de outubro de 2023, um dia depois do ataque do grupo islamita palestiniano Hamas, aliado do Hezbollah, no sul de Israel, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza.

O movimento libanês ficou consideravelmente enfraquecido durante este conflito, após Israel ter intensificado os seus ataques a partir de setembro do ano passado, eliminando grande parte da sua estrutura de liderança política e militar e ainda de armamento.

Depois de expirado o prazo para a retirada do sul do Líbano ao abrigo do acordo de cessar-fogo, Israel manteve a sua presença militar em cinco pontos que considera estratégicos na fronteira entre os dois países, motivando críticas das autoridades de Beirute e do Hezbollah.

Leia Também: UNRWA acusa Israel de fazer da Cisjordânia "campo de batalha"

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