O governante e o seu filho, Hamza Sharif, ex-ministro-chefe da província de Punjab, foram alvo de um processo durante o governo do ex-primeiro-ministro Imran Khan.
Os dois estavam acusados de lavar milhões de dólares em rupias paquistanesas.
O caso entregue ao Tribunal Especial de Lahore foi "totalmente infundado e politicamente motivado", salientou o advogado de Sharif, Amjad Pervez.
A Agência Federal de Investigação em Lahore apresentou acusações de corrupção e lavagem de dinheiro contra Sharif e os seus dois filhos, Hamza e Suleman, em novembro de 2020.
Suleman não foi julgado desde que se mudou para Londres, depois das acusações terem sido apresentadas.
A investigação acusou os três homens de lavarem 16.000 milhões de rupias (cerca de 200 milhões de euros) entre 2008 e 2018.
No Paquistão, membros de sucessivos governos atacaram oponentes políticos ao abrir processos legais contra estes, aparentemente para mantê-los ocupados em processos judiciais e longe da arena política.
Sharif, irmão do ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif, foi eleito primeiro-ministro pelo Parlamento do Paquistão no início deste ano, após uma semana de turbulência política que levou à deposição de Khan.
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