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Alemanha e 13 aliados da NATO acordam compra de sistemas de defesa

A assinatura do acordo ocorreu na sede da NATO, em Bruxelas.

Alemanha e 13 aliados da NATO acordam compra de sistemas de defesa
Notícias ao Minuto

10:23 - 13/10/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

A Alemanha e outros 13 aliados da NATO assinaram, esta quinta-feira, uma carta de intenções para a aquisição conjunta de sistemas de defesa aérea na categoria de sistemas como o Arrow 3 (ISRAI.UL) e o Patriot (RTX.N), está a reportar a Reuters.

A assinatura do acordo ocorreu na sede da NATO, em Bruxelas. Alemanha, Reino Unido, Eslováquia, Noruega, Letónia, Hungria, Bulgária, Bélgica, República Checa, Finlândia, Lituânia, Holanda, Roménia e Eslovénia são os países envolvidos no mesmo.

De recordar que alguns membros da NATO têm vindo a trabalhar para melhorar as suas capacidades de defesa aérea, na sequência da invasão russa sobre a Ucrânia. Outros precisam, por sua vez, de restabelecer o seu stock de armamento, após terem feito doações de material militar à Ucrânia.

De facto, tal como adianta o The Guardian, dezenas de aliados da Ucrânia comprometeram-se a enviar mais ajuda militar à Ucrânia, depois de mais de 50 países ocidentais se terem encontrado em Bruxelas na quarta-feira.

Em primeiro-lugar, o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksiy Reznikov, elogiou a chegada do primeiro de quatro sistemas de defesa Iris-T, oferecidos pela Alemanha, e a entrega de sofisticados sistemas avançados de mísseis terra-ar NASAMS, por parte dos Estados Unidos.

Já o Reino Unido mostrou-se disponível para doar armamento de defesa aérea de ponta, os mísseis antiaéreos AMRAAM, capazes de abater mísseis de cruzeiro.

Por sua vez, França prometeu oferecer sistemas de radar e de defesa aérea nas próximas semanas, enquanto o Canadá disse que forneceria munições de artilharia e vestuário de combate para o inverno.

Finalmente, os Países Baixos deverão fornecer 15 milhões de euros em material de defesa aérea à Ucrânia.

A invasão russa sobre a Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, foi alvo de uma enorme condenação por parte dos países ocidentais, que responderam com o envio de apoio humanitário, financeiro e militar à nação invadida, a Ucrânia, e com a aplicação de sanções à Rússia.

Leia Também: Irão diz que terrorismo e expansão da NATO comprometem segurança na Ásia

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