"Estamos a trabalhar num apoio adicional para ajudar a Moldova com as suas necessidades imediatas de gás e eletricidade. Estou ansiosa para reunir-me com [a Presidente] Maia Sandu quando visitar a Moldova esta semana", sublinhou Ursula von der Leyen.
A presidente da CE conversou, por telefone, com a Presidente da Moldova, Maia Sandu, sobre a situação energética "crítica" do país.
Esta conversa surge depois de a própria Sandu alertar para o risco que a Moldova corre de ficar sem eletricidade ou gás neste inverno, devido à redução drástica do fornecimento por parte da empresa russa Gazprom.
Segundo a presidente moldova, o preço do gás para os consumidores multiplicou-se por seis nos últimos 12 meses e, depois de a Rússia bombardear a rede elétrica ucraniana, a Gazprom reduziu para "metade" o volume de gás que fornece ao seu país.
No passado dia 3, a Moldova começou a importar gás da Eslováquia na tentativa de reduzir a sua dependência da Gazprom, que ameaça regularmente Chisinau com o corte no fornecimento e com a rescisão do contrato, se o país não pagar o gás antecipadamente.
A presidente moldova também descreveu como "incerto" o fornecimento de eletricidade para a região separatista pró-Rússia da Transnístria, proclamado no início dos anos 1990 por ativistas pró-Rússia e militares russos que não queriam fazer parte da Moldova, que se declarou independente da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Este território permanece legalmente parte integrante da República da Moldova.
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