Ex-primeiro-ministro do Paquistão adiou marcha para quinta-feira

O ex-primeiro-ministro do Paquistão Imran Khan adiou a sua marcha de protesto marcada para hoje na capital do país contra o atual Governo para quinta-feira, segundo uma fonte do partido Tehreek-e-Insaf.

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Lusa
08/11/2022 09:42 ‧ 08/11/2022 por Lusa

Mundo

Imran Khan

O líder do partido Tehreek-e-Insaf, Fawad Chaudhry, disse que, em vez de se realizar hoje como anunciado anteriormente, a marcha em Islamabad será retomada na quinta-feira. O responsável não deu nenhuma razão para o atraso.

O ex-primeiro-ministro do Paquistão prometeu retomar uma marcha de protesto contra o atual Governo, suspensa na quinta-feira após uma alegada tentativa de assassínio contra o antigo governante.

Numa mensagem ao país, a partir do hospital, Imran Khan exigiu novamente uma investigação ao tiroteio e a renúncia de três personalidades poderosas do governo e dos militares que acusa de terem planeado o seu assassínio.

O líder do partido paquistanês Tehree-e-Insaf (PTI) foi deposto do cargo em abril após o parlamento ter rejeitado uma moção de confiança no Governo.

Khan organizou em maio uma marcha de protesto rumo a Islamabad, que terminou quando apoiantes do antigo jogador de cricket entraram em confronto com a polícia na capital.

Em 28 de outubro, o ex-primeiro-ministro lançou, a partir de Lahore, uma nova "longa marcha" sobre a capital, para pressionar o Governo do primeiro-ministro, Shahbaz Sharif, a antecipar as eleições, previstas para 2023.

A marcha, que tinha até então sido pacífica, foi suspensa na quinta-feira em Wazirabad, na província oriental de Punjab, depois de um atirador ter aberto fogo contra o veículo em que seguia.

Um dos apoiantes de Imran Khan morreu e mais 14 pessoas ficaram feridas, incluindo o antigo primeiro-ministro, atingido na perna direita.

O suposto autor dos disparos, segundo a agência noticiosa France-Presse (AFP) foi, entretanto, abatido, enquanto uma segunda pessoa, que alegadamente estaria com o atirador, foi detida pela polícia paquistanesa.

Leia Também: Paquistão. Violentos confrontos em manifestação de apoio a ex-líder

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