Reencontra família biológica 37 anos depois de ser vendido pelo pai

Redes sociais foram imprescindíveis para o sucesso da procura.

Notícia

© Gilberto Leite

Notícias ao Minuto
10/11/2022 12:35 ‧ 10/11/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Adoção

Uma publicação nas redes sociais mudou para sempre a vida de Gilberto Leite, um cidadão brasileiro que vive em Curitiba e que foi vendido pelo pai quando tinha apenas dois anos de idade.

Ao partilhar uma foto de quando era criança e uma em adulto, reencontrou a família biológica e ficou a saber o que lhe tinha acontecido.

Ao site G1, Gilberto confessou que, desde essa altura, está a viver “um turbilhão de sentimentos” e que não consegue explicar o que sente.

Na altura que soube que tinha sido adotado, por volta dos 14 anos, a família disse que os seus pais biológicos tinham morrido num acidente de carro e que os quatro filhos do casal tinham ficado ao cuidado de uma avó que, por ele ainda ser muito pequeno, tinha decidido dá-lo para adoção.

Gilberto demorou a processar a informação. Ficou revoltado com a avó, mas nunca culpou os pais adotivos, que tinham problemas de fertilidade.

Anos mais tarde, por incentivo da mulher, decidiu procurar a família biológica nas redes sociais. Só uma das publicações teve mais de 11 mil partilhas.

Recebeu centenas de mensagens até que, um dia, uma jovem entrou em contacto com ele. O seu tio era irmão de Gilberto.

Daí a um encontro decorreu pouco tempo. O irmão levou Gilberto a casa da mãe biológica, Izabel, e esta contou que, na altura, a família passava por problemas financeiros. Um dia saiu de casa e quando voltou o marido tinha vendido o filho mais novo.

A mulher ainda procurou o filho, mas não conseguiu encontrá-lo. Pouco tempo depois, separou-se do companheiro que, segundo ela, comprou uma mota com o dinheiro da venda de Gilberto e mobilou a casa onde morava.

Gilberto tentou falar com o pai sobre este assunto, mas este apenas lhe respondeu que fez o que achava certo na altura.

Já a família adotiva de Gilberto nada sabia desta situação, pois adotou-o num orfanato.

Leia Também: Casal usava filhos adotivos para criar conteúdos de pornografia infantil

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas