Bombardeamentos mostram “apenas a fraqueza” de Putin, diz James Cleverly
A Ucrânia foi fortemente atacada por vários mísseis russos, esta terça-feira, que atingiram essencialmente a infraestrutura crítica de todo o país.
© Getty
Mundo Guerra na Ucrânia
O secretário dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, James Cleverly, condenou os bombardeamentos com mísseis contra o território ucraniano, afirmando que revelam "apenas a fraqueza" do presidente russo, Vladimir Putin.
"O ataque insensível às cidades ucranianas demonstra apenas a fraqueza de Putin. Putin está a perder no campo de batalha e, como vimos hoje no G20, também diplomaticamente", escreveu Cleverly numa publicação na rede social Twitter.
The callous targeting of Ukrainian cities with more sickening missile attacks today shows only Putin’s weakness.
— James Cleverly🇬🇧 (@JamesCleverly) November 15, 2022
Putin is losing on the battlefield and – as we saw today at the G20 – diplomatically too.
#PutinMustFail.
Recorde-se que, esta terça-feira, a Ucrânia foi fortemente atacada por vários mísseis russos, que atingiram essencialmente a infraestrutura crítica de todo o país.
Segundo a Ukrenergo, a operadora da rede de distribuição de eletricidade da Ucrânia, as áreas mais afetadas pelos ataques russos de hoje são no norte e no centro do país, "onde as paralisações de emergência foram totalmente implementadas", informou a agência noticiosa ucraniana Ukrinform.
O alarme antiaéreo foi ativado em todo o país e a situação nas instalações de energia é "crítica", informou o porta-voz da Força Aérea Ucraniana, Yurii Ignat, citado pela agência noticiosa estatal.
A presidência ucraniana, através do vice-chefe de Estado, Kyrylo Tymoshenko, também considerou "crítica" a situação em que as infraestruturas energéticas de grande parte do país se encontram, depois dos sucessivos ataques russos.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para Kyiv e a imposição a Moscovo de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.557 civis mortos e 10.074 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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