Na sua conta no serviço de mensagens Telegram, Igor Klimenko destacou, entre vários, o ataque que aconteceu na quinta-feira, no qual estima que morreram pelo menos sete pessoas e 21 ficaram feridas.
Citado pela agência de notícias Europa Press, Klimenko disse também que as forças de desminagem da Ucrânia limparam pelo menos 450 hectares de terreno na região e removeram 3.500 explosivos.
As autoridades ucranianas denunciaram também ter havido pelo menos 13 feridos em novos ataques com mísseis russos em Dinpro, também no sul do país.
Segundo governador militar ucraniano da região de Dnipropetrovsk, Valentin Reznichenko, também no Telegram, suspeita-se que haja mais vítimas nos escombros dos sete edifícios residenciais que foram atingidos nos ataques.
Além de Dnipro, também a pequena cidade de Chasiv, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, foi atacada hoje. Naquela cidade, sob controlo ucraniano, foi atingido um edifício de apartamentos, tendo três pessoas ficado feridas, segundo o governador militar da região, Pavlo Kirilenko.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.595 civis mortos e 10.189 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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