Covid-19? EUA apoiam direito a protestar "em todo o lado"

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, declarou hoje o apoio de Washington ao direito de protestar "em todo o lado", incluindo a China, que vive manifestações sem precedentes contra a política oficial de "zero covid".

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Lusa
29/11/2022 13:33 ‧ 29/11/2022 por Lusa

Mundo

China

"A posição dos Estados Unidos é a mesma em todo o lado: apoiamos o direito de qualquer pessoa a protestar pacificamente e a expressar as suas opiniões, as suas frustrações e as suas opiniões", disse o chefe da diplomacia norte-americana aos jornalistas numa conferência de imprensa em Bucareste.

O Secretário de Estado encontra-se na capital romena para participar na cimeira dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, realizada hoje e quarta-feira no Palácio do Parlamento romeno, onde a Aliança Atlântica renovará o seu apoio à Ucrânia e tentará estabelecer uma posição comum sobre a China.

As grandes cidades chinesas acordaram hoje em aparente calma depois de as autoridades terem levantado algumas restrições, incluindo na capital, Pequim, na sequência dos protestos do fim de semana passado contra a política oficial de 'zero covid'.

As manifestações contra medidas restritivas destinadas a travar contágios de covid-19 espalharam-se por várias cidades da China durante o fim de semana e as autoridades aliviaram algumas regras na segunda-feira, mas sem sinais de recuar na sua estratégia.

Os protestos diminuiram depois de um aumento do destacamento policial em áreas mais conturbadas, nomeadamente na capital chinesa que ficou praticamente cercada para impedir que as manifestações se repitam.

Ao abrigo da política de 'zero casos' de covid-19, a China impõe o bloqueio de bairros ou cidades inteiras, a realização constante de testes em massa e o isolamento de todos os casos positivos e respetivos contactos diretos em instalações designadas, muitas vezes em condições degradantes.

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