Governo de Macau expressa "profundo pesar" pela morte de Jiang Zemin
O chefe do Governo de Macau expressou "profundo pesar" pela morte do ex-Presidente chinês Jiang Zemin, que morreu hoje em Xangai aos 96 anos.
© Justin Chin/Bloomberg via Getty Images
Mundo Macau
"O Chefe do executivo, Ho Iat Seng, em nome do Governo da região administrativa especial de Macau e em nome pessoal, expressou o mais profundo pesar pelo falecimento do senhor Jiang Zemin e endereçou as mais sentidas condolências à sua família", lê-se num comunicado do Gabinete de Comunicação Social.
"Jiang Zemin foi um líder notável de alto prestígio reconhecido pelo povo de todo o país, um grande marxista, um grande revolucionário proletário, estadista, estrategista militar e diplomata, um combatente comunista há muito testado e um líder excecional na grande causa do socialismo com características chinesas", diz a declaração.
No que diz respeito a Macau, Ho Iat Seng destacou que o antigo líder "prestava uma elevada atenção ao desenvolvimento e à vida dos compatriotas" da região.
O chefe do executivo lembrou ainda que Jiang esteve no território por duas vezes na qualidade de Presidente da China: em 1999, para assistir à cerimónia de transferência de soberania, "que foi o momento histórico mais importante e notável de Macau" e, no ano seguinte, para as celebrações do primeiro aniversário da região administrativa especial.
Macau vai colocar as bandeiras da China e da região a meia haste, segundo um despacho do chefe do executivo.
"As bandeiras nacionais e regionais da região administrativa especial de Macau e de suas missões no exterior vão ser colocadas a meia haste, entre 01 de dezembro de 2022 e a data da cerimónia memorial", lê-se no Boletim Oficial.
Todas as páginas eletrónicas dos departamentos governamentais, assim como o 'site' da emissora pública Teledifusão de Macau, encontram-se a preto e branco, simbolizando o luto pela morte do antigo líder.
Jiang Zemin, que liderou a China após os protestos pró-democracia de Tiananmen, em 1989, até ao início da década de 2000, morreu de leucemia e da falência múltipla de órgãos.
Jiang ascendeu ao poder um dia depois de tanques do exército terem posto fim ao movimento da Praça Tiananmen, na noite de 03 para 04 de junho de 1989, e acompanhou a transformação do país mais populoso do mundo numa potência mundial.
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