A família de Paul Whelan, um antigo fuzileiro norte-americano que está numa prisão na Rússia, diz-se preocupada com a ausência de notícias da parte das autoridades.
De acordo com a Reuters, a última vez que o prisioneiro falou com a família foi a 22 de novembro, conversa durante a qual não se queixou de nenhum sintoma que o levasse a ser transferido para o hospital da prisão. Acontece que, de acordo com as autoridades russas, Whelan terá sido transferido para uma unidade. Segundo um comunicado emitido pelo irmão, David Whelan, de todas as vezes que este foi transferido para o hospital no passado, estes tinham sido informados da transferência.
"O Paul não se tinha vindo a queixar de problemas de saúde que precisassem de hospitalização, então porquê a emergência?", escreveu o irmão, num e-mail citado pela Reuters, na terça-feira. "Não consegue fazer chamadas? Ou ainda está na prisão, mas foi colocado na solitária e a prisão está a esconder isso?", questionou.
Já esta quarta-feira, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da presidência norte-americana se pronunciou sobre esta situação, considerando que o governo está "extremamente preocupado" por não saber atualizações sobre a sua situação.
"Estamos a tentar arranjar mais informações sobre o estado de saúde de Whelan e sobre o seu paradeiro. E, infelizmente, esta manhã não sabemos onde ele está ou em que condições", afirmou John Kirby em declarações aos jornalistas, citado pela Reuters.
"Isso preocupa-nos profundamente e partilhamos a ansiedade da sua família", acrescentou o responsável, espenicando: "Preocupa-nos a falta de informação e a falta de contacto com Paul, e estamos a trabalhar anto quanto podemos para resolver esta questão de uma forma diplomática".
O antigo fuzileiro foi condenado a 16 anos de prisão depois de ser considerado culpado de espionagem, acusações que nega.
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