Um ex-polícia de Minneapolis, nos Estados Unidos, foi condenado, nesta sexta-feira, a três anos e meio de pena de prisão pelo seu envolvimento na morte de George Floyd, um homem desarmado que foi morto pelas autoridades em maio de 2020, quando um outro polícia se ajoelhou sobre o seu pescoço durante mais de nove minutos.
J. Alexander Kueng, um dos quatro polícias que foram chamados a um supermercado de Minneapolis a 25 de maio de 2020 e tentaram levar George Floyd sob custódia por suspeita de que teria usado uma nota falsa de 20 dólares para comprar cigarros, tinha-se declarado culpado em outubro de uma acusação de cumplicidade em homicídio culposo.
Nesta sexta-feira, Kueng - acusado de 'restringir' Floyd enquanto o seu colega Derek Chauvin se ajoelhava sobre o pescoço do suspeito - compareceu à audiência de sentença no Tribunal Distrital do Condado de Hennepin, através de videochamada, desde uma prisão federal no estado de Ohio. O seu acordo judicial sobre a acusação incluía uma sentença de três anos e meio, a ser cumprida simultaneamente com a sua sentença federal de três anos por violação dos direitos civid de Floyd, disse um porta-voz do Tribunal Distrital do Condado de Hennepin em outubro.
A morte de George Floyd espoletou protestos nos Estados Unidos e no resto do mundo contra a violência policial, registando-se mesmo momentos de tensão e violência em Minneapolis.
Derek Chauvin, o agente 'senior' que se ajoelhou durante cerca de nove minutos sobre o pescoço de Floyd, matando-o, foi condenado por homicídio num julgamento federal e sentenciado a 22 anos e meio de pena de prisão.
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