As mortes ocorreram principalmente em duas aldeias no estado oriental de Bihar, onde a venda e o consumo de álcool são proibidos.
Tais proibições estão em vigor em vários estados indianos, onde o álcool proveniente de destilarias ilegais e não regulamentadas alimenta um mercado negro próspero, mas também é causa de morte de centenas de pessoas todos os anos.
Nas 22 autópsias realizadas até agora foi confirmado o envenenamento por álcool adulterado, disse o chefe do hospital distrital de Saran, Sagar Dulal Sinha.
De acordo com meios de comunicação locais, o número de mortos eleva-se pelo menos a 31.
Um agente da polícia Santosh Kumar disse que tinham sido detidos "mais de uma dúzia de negociantes de bebidas alcoólicas" na zona.
Dos estimados cinco mil milhões de litros de álcool consumidos anualmente no país, cerca de 40% são produzidos ilegalmente, de acordo com a Associação Internacional do Vinho e das Bebidas Espirituosas da Índia.
As bebidas alcoólicas ilegais são frequentemente adulteradas com metanol para aumentar o teor alcoólico. Se ingerido, o metanol pode causar cegueira, danos hepáticos e morte.
Em julho, 42 pessoas morreram no estado ocidental de Gujarat, depois de terem consumido álcool de contrabando. No ano passado, cerca de 100 pessoas morreram no estado de Punjab, no norte do país, em circunstâncias semelhantes.
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