A basquetebolista norte-americana Brittney Griner regressou, esta sexta-feira, às redes sociais pela primeira vez desde a sua detenção na Rússia e agradeceu ao presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, por a ter “trazido para casa”.
Griner, recorde-se, foi libertada na semana passada de uma prisão russa, na sequência de uma troca de prisioneiros entre os EUA e a Rússia. A troca foi autorizada pela administração do presidente Joe Biden, que ‘devolveu’ à Rússia Viktor But, um traficante de armas conhecido como ‘Mercador da Morte’.
Na primeira publicação na rede social Instagram desde 5 fevereiro, dias antes de ser detida num aeroporto de Moscovo, Brittney Griner salientou como “sabe bem estar em casa” e frisou que “os últimos 10 meses têm sido uma batalha em cada curva”.
“Foi o amor de tantos de vós que me ajudou a continuar. Do fundo do meu coração, obrigado a todos pela vossa ajuda, escreveu, agradecendo “a cada pessoa” que a defendeu, desde a sua família à equipa jurídica.
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Ficou ainda um “agradecimento especial” a Joe Biden, à vice-presidente Kamala Harris, ao secretário de Estado, Antony Blinken, e a toda administração Biden-Harris. “Presidente Biden, o senhor trouxe-me para casa”, reconheceu.
Griner disse ainda saber que Biden está “empenhado em trazer Paul Whelan e todos os americanos também para casa”, referindo-se ao ex-fuzileiro norte-americano, que foi detido na Rússia em 2018 sob acusações de espionagem e condenado em 2020 a 16 anos de prisão. “Usarei a minha plataforma para fazer tudo o que estiver ao meu alcance para o ajudar”, garantiu a estrela de basquetebol.
Griner, que venceu duas medalhas de ouro olímpicas com os Estados Unidos, foi detida no aeroporto de Moscovo em fevereiro por alegada posse de droga e, em agosto, foi sentenciada a nove anos e meio de prisão.
A jogadora dos Phoenix Mercury durante a pausa da Liga norte-americana feminina de basquetebol (WNBA) representava, desde 2014, o UMMC Ekaterinburg.
Os Estados Unidos conseguiram o regresso de Griner após vários meses de negociações com o governo liderado por Vladimir Putin, numa altura em que as relações entre os dois países estão ainda mais tensas e deterioradas por causa da invasão da Rússia à Ucrânia.
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