Sunak anunciará novo pacote de artilharia para a Ucrânia na segunda-feira

O primeiro-ministro (PM) britânico anunciará na segunda-feira um novo pacote de artilharia para a Ucrânia na cimeira que se realiza em Riga pela chamada Força Expedicionária Conjunta, que reúne doze países nórdicos, bálticos e do norte da Europa.

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Lusa
18/12/2022 23:43 ‧ 18/12/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

Rishi Sunak viajará para a Letónia para participar da segunda reunião presencial do JEF na segunda-feira, na qual apelará aquele grupo para que mantenha ou aumente a sua ajuda militar à Ucrânia em 2023, segundo comunicado do seu gabinete em Downing Street.

Ao mesmo tempo, o PM britânico também confirmará o fornecimento de "centenas de milhares de projéteis de artilharia" no próximo ano à Ucrânia, sob a égide de um contrato de 250 milhões de libras (286 milhões de euros) que "garante o fluxo constante de munições de artilharia" durante 2023.

O primeiro-ministro, que lembra que o Reino Unido é o maior fornecedor europeu de ajuda militar defensiva ao Exército ucraniano, refere no comunicado que já informou o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, do novo pacote de ajuda na semana passada.

O Reino Unido lidera há pouco mais de cinco anos a chamada Força Expedicionária Conjunta (JEF), que inclui Suécia, Finlândia e sete países do norte da Europa membros da NATO.

No encontro, os líderes vão abordar as capacidades defensivas exigidas pela Ucrânia, especialmente a defesa aérea, e acelerar a cooperação militar entre os membros do grupo, especialmente o apoio à Suécia e à Finlândia antes da entrada destes dois países na NATO.

"Para alcançar a paz, devemos deter a agressão. Os nossos esforços conjuntos na região são vitais para garantir que seremos capazes de responder às maiores ameaças", disse Sunak, de acordo com a nota.

Após a sua participação na cimeira do JEF, Sunak seguirá para a Estónia, onde passará em revista as tropas britânicas naquele país e assinará um novo acordo de parceria tecnológica com o primeiro-ministro Kaja Kallas.

O acordo permitirá "acelerar a pesquisa e a inovação digital em ambos os países", além de fortalecer a cooperação em saúde, educação, segurança cibernética, dados e conectividade, segundo Downing Street.

Leia Também: EUA tentou impedir Ucrânia de matar líder militar russo

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