Rishi Sunak viajará para a Letónia para participar da segunda reunião presencial do JEF na segunda-feira, na qual apelará aquele grupo para que mantenha ou aumente a sua ajuda militar à Ucrânia em 2023, segundo comunicado do seu gabinete em Downing Street.
Ao mesmo tempo, o PM britânico também confirmará o fornecimento de "centenas de milhares de projéteis de artilharia" no próximo ano à Ucrânia, sob a égide de um contrato de 250 milhões de libras (286 milhões de euros) que "garante o fluxo constante de munições de artilharia" durante 2023.
O primeiro-ministro, que lembra que o Reino Unido é o maior fornecedor europeu de ajuda militar defensiva ao Exército ucraniano, refere no comunicado que já informou o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, do novo pacote de ajuda na semana passada.
O Reino Unido lidera há pouco mais de cinco anos a chamada Força Expedicionária Conjunta (JEF), que inclui Suécia, Finlândia e sete países do norte da Europa membros da NATO.
No encontro, os líderes vão abordar as capacidades defensivas exigidas pela Ucrânia, especialmente a defesa aérea, e acelerar a cooperação militar entre os membros do grupo, especialmente o apoio à Suécia e à Finlândia antes da entrada destes dois países na NATO.
"Para alcançar a paz, devemos deter a agressão. Os nossos esforços conjuntos na região são vitais para garantir que seremos capazes de responder às maiores ameaças", disse Sunak, de acordo com a nota.
Após a sua participação na cimeira do JEF, Sunak seguirá para a Estónia, onde passará em revista as tropas britânicas naquele país e assinará um novo acordo de parceria tecnológica com o primeiro-ministro Kaja Kallas.
O acordo permitirá "acelerar a pesquisa e a inovação digital em ambos os países", além de fortalecer a cooperação em saúde, educação, segurança cibernética, dados e conectividade, segundo Downing Street.
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