As autoridades norte-americanas informaram que passarão a aceitar 30.000 pessoas por mês daqueles quatro países durante dois anos e que vão permitir a capacidade de trabalhar legalmente, desde que entrem no país legalmente.
Os países afetados estão entre aqueles para os quais as passagens de fronteira de migrantes aumentaram mais acentuadamente, sem uma forma fácil de fazer regressar rapidamente os migrantes aos seus países de origem.
Esta medida constitui uma mudança radical nas regras de imigração e permanecerá mesmo que o Supremo Tribunal dos EUA decida acabar com a lei de saúde pública da era do ex-Presidente Donald Trump, que permite que as autoridades norte-americanas rejeitem os requerentes de asilo.
Esta nova política pode resultar na entrada legal de 360.000 pessoas desses quatro países num ano.
Contudo, atualmente, muito mais pessoas desses países estão a tentar entrar nos EUA a pé e foram detidos migrantes por 82.286 vezes apenas em novembro.
O Governo do Presidente Joe Biden tem lutado para gerir o número crescente de migrantes que cruzam a fronteira com o México e tem tentado tomar medidas duras que se assemelham às do Governo de Donald Trump.
O México concordou em aceitar até 30.000 migrantes por mês dos quatro países que tentam atravessar a pé ou a nado a fronteira entre os Estados Unidos e o México, de acordo com a Casa Branca.
Durante a presidência de Trump, os EUA exigiram que os requerentes de asilo esperassem na fronteira com o México, antes de entrar no território.
Contudo, atrasos no sistema de imigração criaram longos atrasos, levando a campos fétidos e perigosos ao longo da fronteira, onde os migrantes eram forçados a esperar, antes de o atual Governo ter terminado esse processo.
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