Antes de morrer, Bento XVI ordenou que todos os seus arquivos pessoais fossem destruídos.
A revelação surge no livro 'Nothing but the Truth: My Life Beside Pope Benedict XVI' ('Só e Apenas a Verdade: A Minha -Vida ao Lado do Papa Bento XVI'), cujo autor é o arcebispo Georg Gaenswein, secretário pessoal do Papa emérito.
"Os documentos privados devem ser destruídos. Isso aplica-se sem exceção e sem escapatória", disse Bento XVI, de acordo com o seu assistente mais próximo, segundo cita a agência italiana ANSA.
"Recebi instruções precisas, com indicações que me sinto obrigado a respeitar, respeitando a sua biblioteca, os manuscritos dos seus livros, a documentação vinculada ao Concílio e seu correspondente", acrescentou.
O livro também tem criticas ao Papa Francisco, nomeadamente pela sua decisão de morar na Casa Santa Marta.
Recorde-se que Bento XVI morreu no passado sábado, com 95 anos de idade.
Gaenswein, um sacerdote alemão, de 66 anos, tem estado ao lado de Bento desde há cerca de três décadas, primeiro a trabalhar para o então cardeal Joseph Ratzinger, na Congregação para a Doutrina da Fé, e depois, a partir de 2003, como seu secretário pessoal.
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