Com a entrada num novo ano, o conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, propôs-se a resumir os objetivos alcançados em 2022 pela Rússia que, a 24 de fevereiro daquele ano, deu início à ofensiva contra a Ucrânia. Para o responsável, Moscovo atuou como um “promotor da Ucrânia” e da NATO, além de ter sido o “arquiteto da cortina de ferro 2.0”.
Através da rede social Twitter, Podolyak expôs, esta quarta-feira, que a Rússia se estabeleceu enquanto “assassina dos seus cidadãos” e “promotora da NATO e da Ucrânia” em 2022, tendo ainda afastado o país do mundo e da Europa e, por consequência, arruinado “a economia russa”.
“Arquiteta da cortina de ferro 2.0, ressuscitadora do Nazismo e autora da grande guerra genocida” foram, também, outros títulos atribuídos pelo responsável àquela nação.
Russia in 2022...
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) January 11, 2023
- killer of its citizens;
- promoter of NATO;
- promoter of Ukraine;
- derussificator of the world and Europe;
- ruiner of the Russian economy;
- architect of Iron Curtain 2.0;
- resurrector of Nazism
And author of the great genocidal War.
De notar que, segundo Podolyak, a Ucrânia pode ganhar a guerra ainda este ano se o Ocidente lhe fornecer equipamento militar mais poderoso, incluindo mísseis de longo alcance e tanques pesados, conforme disse numa entrevista publicada esta quarta-feira na AFP.
Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A entidade confirmou ainda que já morreram 6.952 civis desde o início da guerra e 11.144 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.
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